Uma nova era para o fast fashion?

Não é só com o conceito de moda mais atemporal, apuro estético, matérias primas selecionadas e mix de produtos que vão do guarda-roupa à cozinha que a Arket – o mais novo negócio do grupo H&M – pretende satisfazer os desejos dos exigentes Millennials ou até dos conscientes Zs.

A marca, que deu o start em suas operações no final de agosto, decidiu sair na frente de outros players do fast fashion, e até mesmo de suas irmãs de grupo, e apostou em uma dose maior de boas práticas, informação e transparência. No seu ecommerce, cada peça apresenta seu  id (código), detalhes de modelagem e composição, orientações sobre lavar e passar e, inclusive, o nome do seu fabricante.

Arket aposta em informação detalhada para atrair consumidor que valoriza o fair trade

Navegando, o consumidor fica sabendo, por exemplo, que a malha de gola alta ID 222004-0610 (imagem acima) é produzida com merino orgânico certificado, cuja lã é proveniente de carneiros não tosquiados, e fabricada pela Shanghai  Jingqingrong, na China.

Mas não só. O site dá conta de que o algodão usado em parte das roupas não recebeu agrotóxicos ou é geneticamente modificado. Que madeira utilizada nos utensílios para a casa é 100% certificada pelo Forest Stewardship Council. Ou que o tênis infantil é produzido de maneira sustentável por pequenos fabricantes brasileiros a partir de couro com baixo nível de cromo, palmilha em algodão orgânico e solado em borracha da Amazônia.

Seria o início de uma nova era para o fast fashion? Talvez. Mas, simples assim, o que a Arket quer com todas estas iniciativas é mostrar ao consumidor, que valoriza o fair trade e cobra das grandes empresas de vestuário mais ética e práticas sustentáveis, que pode atendê-lo. Se isto será suficiente para aqueles que buscam consumir moda de maneira consciente, só o tempo dirá.

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