Impostos e crise derrubam mercado de beleza

Depois de 23 anos de crescimento constante na casa dos dois dígitos, o mercado nacional de beleza sofre sua primeira queda. O faturamento da indústria em 2015 foi de R$ 42,6 bilhões (US$ 13 bilhões) segundo dados da ABIHPEC- Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, ante os R$ 43,2 bilhões (US$ 18,4 bilhões) de 2014, uma retração de 9%.

Além da recessão econômica, contribuíram para o resultado o aumento do ICMS em 18 Estados e o desdobramento do IPI da indústria para os distribuidores. Com isso, o país, que ocupava a terceira posição no ranking de consumo mundial de cosméticos, cai para a quarta, sendo responsável por uma fatia de consumo de cerca de 7%, de acordo com análise do Euromonitor.

O balanço divulgado pela ABIHPEC mostra que, mesmo com a retração, o setor foi o segundo que mais investiu em Inovação, destinando R$ 1,6 bilhão para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos no ano passado. No segmento da indústria, o setor foi o que mais investiu em publicidade, reservando R$ 9,3 bilhões para iniciativas de divulgação de marca, ficando atrás apenas do comércio varejista e serviços ao consumidor.

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